sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ATIVIDADE 2 JÁ ESTÁ AGENDADA PARA A PRÓXIMA SEMANA

ESTÃO AGENDADOS PARA A PRÓXIMA SEMANA, DIVULGAÇÃO DO LANÇAMENTO DO LIVRO CRIANÇAS DO RIO GRANDE ESCREVENDO HISTÓRIAS NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA, VOU ACOMPANHAR OS ALUNOS EM TODOS OS MOMENTOS. AGUARDEM, LOGO ESTAREI POSTANDO AS NOTÍCIAS.

domingo, 13 de novembro de 2011

AUTISMO

  • 10 coisas que criança com autismo gostaria que você soubesse:

     



    1) ANTES DE TUDO EU SOU UMA CRIANÇA. EU TENHO AUTISMO. EU NÃO SOU SOMENTE "AUTISTA". O MEU AUTISMO É SÓ UM ASPECTO DO MEU CARÁTER. NÃO ME DEFINE COMO PESSOA. VOCÊ É UMA PESSOA COM PENSAMENTOS, SENTIMENTOS E TALENTOS. OU VOCÊ É SOMENTE GORDO, MAGRO, ALTO, BAIXO, MÍOPE. TALVEZ ESTAS SEJAM ALGUMAS COISAS QUE EU PERCEBA QUANDO CONHECER VOCÊ, MAS ISSO NÃO É NECESSARIAMENTE O QUE VOCÊ É. SENDO UM ADULTO, VOCÊ TEM ALGUM CONTROLE DE COMO SE AUTO-DEFINE. SE QUER EXCLUIR UMA CARACTERÍSTICA, PODE SE EXPRESSAR DE MANEIRA DIFERENTE. SENDO CRIANÇA EU AINDA ESTOU DESCOBRINDO. NEM VOCÊ OU EU PODEMOS SABER DO QUE EU SOU CAPAZ. DEFINIR-ME SOMENTE POR UMA CARACTERÍSTICA, ACABA-SE CORRENDO O RISCO DE MANTER EXPECTATIVAS QUE SERÃO PEQUENAS PARA MIM. E SE EU SINTO QUE VOCÊ ACHA QUE NÃO POSSO FAZER ALGO, A MINHA RESPOSTA NATURALMENTE SERÁ: PARA QUE TENTAR?









    2)A MINHA PERCEPÇÃO SENSORIAL É DESORDENADA. INTERAÇÃO SENSORIAL PODE SER O ASPECTO MAIS DIFÍCIL PARA SE COMPREENDER O AUTISMO. QUER DIZER QUE SENTIDOS ORDINÁRIOS COMO AUDIÇÃO, OLFATO, PALADAR, TOQUE, SENSAÇÕES QUE PASSAM DESAPERCEBIDAS NO SEU DIA A DIA PODEM SER DOLORIDAS PARA MIM. O AMBIENTE EM QUE EU VIVO PODE SER HOSTIL PARA MIM. EU POSSO PARECER DISTRAÍDO OU EM OUTRO PLANETA, MAS EU SÓ ESTOU TENTANDO ME DEFENDER. VOU EXPLICAR O PORQUÊ UMA SIMPLES IDA AO MERCADO PODE SER UM INFERNO PARA MIM: A MINHA AUDIÇÃO PODE SER MUITO SENSÍVEL. MUITAS PESSOAS PODEM ESTAR FALANDO AO MESMO TEMPO, MÚSICA, ANÚNCIOS, BARULHO DA CAIXA REGISTRADORA, CELULARES TOCANDO, CRIANÇAS CHORANDO, PESSOAS TOSSINDO, LUZES FLUORESCENTES. O MEU CÉREBRO NÃO PODE ASSIMILAR TODAS ESTAS INFORMAÇÕES, PROVOCANDO EM MIM UMA PERDA DE CONTROLE. O MEU OLFATO PODE SER MUITO SENSÍVEL. O PEIXE QUE ESTÁ À VENDA NA PEIXARIA NÃO ESTÁ FRESCO. A PESSOA QUE ESTÁ PERTO PODE NÃO TER TOMADO BANHO HOJE. O BEBÊ AO LADO PODE ESTAR COM UMA FRALDA SUJA. O CHÃO PODE TER SIDO LIMPO COM AMÔNIA. EU NÃO CONSIGO SEPARAR OS CHEIROS E COMEÇO A PASSAR MAL. PORQUE O MEU SENTIDO PRINCIPAL É O VISUAL. ENTÃO, A VISÃO PODE SER O PRIMEIRO SENTIDO A SER SUPER-ESTIMULADO. A LUZ FLUORESCENTE NÃO É SOMENTE MUITO BRILHANTE, ELA PISCA E PODE FAZER UM BARULHO. O QUARTO PARECE PULSAR E ISSO MACHUCA OS MEUS OLHOS. ESTA PULSAÇÃO DA LUZ COBRE TUDO E DISTORCE O QUE ESTOU VENDO. O ESPAÇO PARECE ESTAR SEMPRE MUDANDO. EU VEJO UM BRILHO NA JANELA, SÃO MUITAS COISAS PARA QUE EU CONSIGA ME CONCENTRAR. O VENTILADOR, AS PESSOAS ANDANDO DE UM LADO PARA O OUTRO... TUDO ISSO AFETA OS MEUS SENTIDOS E AGORA EU NÃO SEI ONDE O MEU CORPO ESTÁ NESTE ESPAÇO.






    3) POR FAVOR, LEMBRE DE DISTINGUIR ENTRE NÃO PODER (EU NÃO QUERO FAZER) E EU NÃO POSSO (EU NÃO CONSIGO FAZER) RECEBER E EXPRESSAR A LINGUAGEM E VOCABULÁRIO PODE SER MUITO DIFÍCIL PARA MIM. NÃO É QUE EU NÃO ESCUTE AS FRASES. É QUE EU NÃO TE COMPREENDO. QUANDO VOCÊ ME CHAMA DO OUTRO LADO DO QUARTO, ISTO É O QUE EU ESCUTO "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT JOÃO". AO INVÉS DISSO, VENHA FALAR COMIGO DIRETAMENTE COM UM VOCABULÁRIO SIMPLES: "JOÃO, POR FAVOR, COLOQUE O SEU LIVRO NA ESTANTE. ESTÁ NA HORA DE ALMOÇAR". ISSO ME DIZ O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA E O QUE VAI ACONTECER DEPOIS. ASSIM É MAIS FÁCIL PARA COMPREENDER.







    4) EU SOU UM "PENSADOR CONCRETO" (CONCRETE THINKER). O MEU PENSAMENTO É CONCRETO, NÃO CONSIGO FAZER ABSTRAÇÕES.EU INTERPRETO MUITO POUCO O SENTIDO OCULTO DAS PALAVRAS. É MUITO CONFUSO PARA MIM QUANDO VOCÊ DIZ "NÃO ENCHE O SACO", QUANDO O QUE VOCÊ QUER DIZER É "NÃO ME ABORREÇA". NÃO DIGA QUE "ISSO É MOLEZA, É MAMÃO COM AÇÚCAR" QUANDO NÃO HÁ NENHUM A MAMÃO COM AÇÚCAR POR PERTO E O QUE VOCÊ QUER DIZER É QUE ISSO E ALGO FÁCIL DE FAZER. GÍRIAS, PIADAS, DUPLAS INTENÇÕES, PARÁFRASES, INDIRETAS, SARCASMO EU NÃO COMPREENDO.



    5)POR FAVOR, TENHA PACIÊNCIA COM O MEU VOCABULÁRIO LIMITADO. DIZER O QUE EU PRECISO É MUITO DIFÍCIL PARA MIM, QUANDO NÃO SEI AS PALAVRAS PARA DESCREVER O QUE SINTO. POSSO ESTAR COM FOME, FRUSTRADO, COM MEDO E CONFUSO, MAS AGORA ESTAS PALAVRAS ESTÃO ALÉM DA MINHA CAPACIDADE, DO QUE EU POSSA EXPRESSAR. POR ISSO, PRESTE ATENÇÃO NA LINGUAGEM DO MEU CORPO (RETRAÇÃO, AGITAÇÃO OU OUTROS SINAIS DE QUE ALGO ESTÁ ERRADO).POR UM OUTRO LADO, POSSO PARECER COMO UM PEQUENO PROFESSOR OU UM ARTISTA DE CINEMA DIZENDO PALAVRAS ACIMA DA MINHA CAPACIDADE NA MINHA IDADE. NA VERDADE, SÃO PALAVRAS QUE EU MEMORIZEI DO MUNDO AO MEU REDOR PARA COMPENSAR A MINHA DEFICIÊNCIA NA LINGUAGEM. POR QUE EU SEI EXATAMENTE O QUE É ESPERADO DE MIM COMO RESPOSTA QUANDO ALGUÉM FALA COMIGO. AS PALAVRAS DIFÍCEIS QUE DE VEZ EM QUANDO FALO PODEM VIR DE LIVROS, TV, OU ATÉ MESMO SEREM PALAVRAS DE OUTRAS PESSOAS. ISTO É CHAMADO DE ECOLALIA. NÃO PRECISO COMPREENDER O CONTEXTO DAS PALAVRAS QUE ESTOU USANDO. EU SÓ SEI QUE DEVO DIZER ALGUMA COISA.






    6)EU SOU MUITO ORIENTADO VISUALMENTE PORQUE A LINGUAGEM É MUITO DIFÍCIL PARA MIM.POR FAVOR, ME MOSTRE COMO FAZER ALGUMA COISA AO INVÉS DE SIMPLESMENTE ME DIZER. E, POR FAVOR, ESTEJA PREPARADO PARA ME MOSTRAR MUITAS VEZES. REPETIÇÕES CONSISTENTES ME AJUDAM A APRENDER. UM ESQUEMA VISUAL ME AJUDA DURANTE O DIA-A-DIA. ALIVIA-ME DO STRESS DE TER QUE LEMBRAR O QUE VAI ACONTECER. AJUDA-ME A TER UMA TRANSIÇÃO MAIS FÁCIL ENTRE UMA ATIVIDADE E OUTRA. AJUDA-ME A CONTROLAR O TEMPO, AS MINHAS ATIVIDADES E ALCANÇAR AS SUAS EXPECTATIVAS. EU NÃO VOU PERDER A NECESSIDADE DE TER UM ESQUEMA VISUAL POR ESTAR CRESCENDO. MAS O MEU NÍVEL DE REPRESENTAÇÃO PODE MUDAR. ANTES QUE EU POSSA LER, PRECISO DE UM ESQUEMA VISUAL COM FOTOGRAFIAS OU DESENHOS SIMPLES. COM O MEU CRESCIMENTO, UMA COMBINAÇÃO DE PALAVRAS E FOTOS PODE AJUDAR MAIS TARDE A CONHECER AS PALAVRAS.



    7)POR FAVOR, PRESTE ATENÇÃO E DIGA O QUE EU POSSO FAZER AO INVÉS DE SÓ DIZER O QUE EU NÃO POSSO FAZER. COMO QUALQUER OUTRO SER HUMANO NÃO POSSO APRENDER EM UM AMBIENTE ONDE SEMPRE ME SINTA INÚTIL, QUE HÁ ALGO ERRADO COMIGO E QUE PRECISO DE "CONSERTO". PARA QUE TENTAR FAZER ALGUMA COISA NOVA QUANDO SEI QUE VOU SER CRITICADO? CONSTRUTIVAMENTE OU NÃO É UMA COISA QUE VOU EVITAR. PROCURE O MEU POTENCIAL E VOCÊ VAI ENCONTRAR MUITOS! TEREI MAIS QUE UMA MANEIRA PARA FAZER AS COISAS.



    8)POR FAVOR, ME AJUDE COM INTERAÇÕES SOCIAIS. PARECER QUE NÃO QUERO BRINCAR COM AS OUTRAS CRIANÇAS NO PARQUE, MAS ALGUMAS VEZES SIMPLESMENTE NÃO SEI COMO COMEÇAR UMA CONVERSA OU ENTRAR NA BRINCADEIRA. SE VOCÊ PODE ENCORAJAR OUTRAS CRIANÇAS A ME CONVIDAREM A JOGAR FUTEBOL OU BRINCAR COM CARRINHOS, TALVEZ EU FIQUE MUITO FELIZ POR SER INCLUÍDO. EU SOU MELHOR EM BRINCADEIRAS QUE TENHAM ATIVIDADES COM ESTRUTURA COMEÇO-MEIO-FIM. NÃO SEI COMO "LER" EXPRESSÃO FACIAL, LINGUAGEM CORPORAL OU EMOÇÕES DE OUTRAS PESSOAS. AGRADEÇO SE VOCÊ ME ENSINAR COMO DEVO RESPONDER SOCIALMENTE. EXEMPLO: SE EU RIR QUANDO SANDRA CAIR DO ESCORREGADOR NÃO É QUE EU ACHE ENGRAÇADO. É QUE EU NÃO SEI COMO AGIR SOCIALMENTE. ENSINE-ME A DIZER: "VOCÊ ESTA BEM?".





    9)TENTE ENCONTRAR O QUE PROVOCA A MINHA PERDA DE CONTROLE.PERDA DE CONTROLE, "CHILIQUE", BIRRA, MAL-CRIAÇÃO, ESCÂNDALO, COMO VOCÊ QUISER CHAMAR, ELES SÃO MAIS HORRÍVEIS PARA MIM DO QUE PARA VOCÊ. ELES ACONTECEM PORQUE UM OU MAIS DOS MEUS SENTIDOS FOI ESTIMULADO AO EXTREMO. SE VOCÊ CONSEGUIR DESCOBRIR O QUE CAUSA A MINHA PERDA DE CONTROLE, ISSO PODERÁ SER PREVENIDO - OU ATÉ EVITADO. MANTENHA UM DIÁRIO DE HORAS, LUGARES PESSOAS E ATIVIDADES. VOCÊ ENCONTRAR UMA SEQÜÊNCIA PODE PARECER DIFÍCIL NO COMEÇO, MAS, COM CERTEZA, VAI CONSEGUIR. TENTE LEMBRAR QUE TODO COMPORTAMENTO É UMA FORMA DE COMUNICAÇÃO. ISSO DIRÁ A VOCÊ O QUE AS MINHAS PALAVRAS NÃO PODEM DIZER: COMO EU SINTO O MEU AMBIENTE E O QUE ESTÁ ACONTECENDO DENTRO DELE.




    10)SE VOCÊ É UM MEMBRO DA FAMÍLIA ME AME SEM NENHUMA CONDIÇÃO.ELIMINE PENSAMENTOS COMO "SE ELE PELO MENOS PUDESSE…" OU "PORQUE ELE NÃO PODE…" VOCÊ NÃO CONSEGUIU ATENDER A TODAS AS EXPECTATIVAS QUE OS SEUS PAIS TINHAM PARA VOCÊ E VOCÊ NÃO GOSTARIA DE SER SEMPRE LEMBRADO DISSO. EU NÃO ESCOLHI SER AUTISTA. MAS LEMBRE-SE QUE ISTO ESTÁ ACONTECENDO COMIGO E NÃO COM VOCÊ. SEM A SUA AJUDA A MINHA CHANCE DE ALCANÇAR UMA VIDA ADULTA DIGNA SERÁ PEQUENA. COM O SEU SUPORTE E GUIA, A POSSIBILIDADE É MAIOR DO QUE VOCÊ PENSA. EU PROMETO: EU VALHO A PENA. E, FINALMENTE TRÊS PALAVRAS MÁGICAS: PACIÊNCIA, PACIÊNCIA, PACIÊNCIA. AJUDA A VER O MEU AUTISMO COMO UMA HABILIDADE DIFERENTE E NÃO UMA DESABILIDADE. OLHE POR CIMA DO QUE VOCÊ ACHA QUE SEJA UMA LIMITAÇÃO E VEJA O PRESENTE QUE O AUTISMO ME DEU. TALVEZ SEJA VERDADE QUE EU NÃO SEJA BOM NO CONTATO OLHO NO OLHO E CONVERSAS, MAS VOCÊ NOTOU QUE EU NÃO MINTO, ROUBO EM JOGOS, FOFOCO COM AS COLEGAS DE CLASSE OU JULGO OUTRAS PESSOAS? É VERDADE QUE EU NÃO VOU SER UM RONALDINHO "FENÔMENO" DO FUTEBOL. MAS, COM A MINHA CAPACIDADE DE PRESTAR ATENÇÃO E DE CONCENTRAÇÃO NO QUE ME INTERESSA, EU POSSO SER O PRÓXIMO EINSTEIN, MOZART OU VAN GOGH. ELES TAMBÉM TINHAM AUTISMO, UMA POSSÍVEL RESPOSTA PARA ALZAHEIM O ENIGMA DA VIDA EXTRATERRESTRE - O QUE O FUTURO TEM GUARDADO PARA CRIANÇAS AUTISTAS COMO EU, ESTÁ NO PRÓPRIO FUTURO. TUDO QUE EU POSSO SER NÃO VAI ACONTECER SEM VOCÊ SENDO A MINHA BASE. PENSE SOBRE ESTAS "REGRAS" SOCIAIS E SE ELAS NÃO FAZEM SENTIDO PARA MIM, DEIXE DE LADO. SEJA O MEU PROTETOR SEJA O MEU AMIGO E NÓS VAMOS VER ATE ONDE EU POSSO IR. CONTO COM VOCÊ!!!

    Fonte: Grupo Professores Solidários

    Retirado do blog da professora Rirela em 06/03/2011:
    http://proportoseguro.blogspot.com/2010/09/dez-coisas-que-toda-crianca-com-autismo.html
    pela minha amiga Simone do blog Pindukinha:

TEXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 10

Deficiência auditiva e Inclusão Escolar

  A inclusão da criança surda na escola Quando recebe em sua classe (de ouvintes) um aluno surdo, é freqüente que a primeira ração do professor seja: Como vou falar com esse aluno? Não sou especialista! Como posso ensiná-lo? Não se pode 'jogar' a criança surda em uma escola ou em uma classe comum, alegando a necessidade de 'inseri-la' na escola regular; essa atitude mostra que não há um reconhecimento da necessidade da criança surda de ter um atendimento cuidadoso, para que desenvolva suas habilidades comunicativas.

Na proposta atual, mais inclusiva, a criança com surdez participa do sistema educacional, não está fora dele. É esperado que ela, bem como os professores e toda a escola, conte com dispositivos que auxiliem seu pleno desenvolvimento escolar, sem sacrifícios.

 No entanto, a inclusão na escola comum, principalmente no Ensino Fundamental, não é a única realidade para todos os portadores de deficiência. Deve constituir um processo gradativo, que respeite as diferentes necessidades e interesses de cada um. A inclusão da criança com surdez em classe comum da escola regular terá mais chances de sucesso se for gradativa e resultar de um estudo de cada caso, individualmente.

 A escola comum precisa dispor de recursos que tornem viável o processo de inclusão, como por exemplo: Assessoria em relação à língua de sinais, se a criança tiver linguagem oral restrita e às estratégias adequadas para propiciar o diálogo, na linguagem oral e/ou escrita; Material concreto e visual que sirva de apoio para garantir a assimilação de conceitos novos; Contato com professores que tenham vivenciado situações semelhantes; Orientação de professores da Educação Especial - itinerantes ou de salas de recursos. Podem ser feitas reuniões para trocar experiências e esclarecer dúvidas.


O que caracteriza o aluno (surdo ou não) é sua capacidade de aprendizagem e não a deficiência que apresenta. Existe um sujeito com potencial, no qual se deve investir. O conteúdo curricular a ser desenvolvido para o aluno surdo é exatamente o mesmo trabalhado com os alunos ouvintes, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). São necessárias adaptações curriculares para atender à especificidade da clientela, seja na escola especial ou na regular. O uso de materiais variados (jornais, revistas, propagandas, noticiários de TV, computadores etc.) contribui para motivar os alunos, mantê-los atualizados em relação aos acontecimentos do mundo e dar-lhes uma visão ampla dos acontecimentos.

 FONTE: http://inclusaolasalle.zip.net/ Benefícios da Inclusão Escolar

TEXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 9

Deficiência auditiva e Inclusão Escolar

A inclusão da criança surda na escola

Quando recebe em sua classe (de ouvintes) um aluno surdo, é freqüente que a primeira ração do professor seja: Como vou falar com esse aluno? Não sou especialista! Como posso ensiná-lo? Não se pode 'jogar' a criança surda em uma escola ou em uma classe comum, alegando a necessidade de 'inseri-la' na escola regular; essa atitude mostra que não há um reconhecimento da necessidade da criança surda de ter um atendimento cuidadoso, para que desenvolva suas habilidades comunicativas.

Na proposta atual, mais inclusiva, a criança com surdez participa do sistema educacional, não está fora dele. É esperado que ela, bem como os professores e toda a escola, conte com dispositivos que auxiliem seu pleno desenvolvimento escolar, sem sacrifícios. No entanto, a inclusão na escola comum, principalmente no Ensino Fundamental, não é a única realidade para todos os portadores de deficiência. Deve constituir um processo gradativo, que respeite as diferentes necessidades e interesses de cada um.

A inclusão da criança com surdez em classe comum da escola regular terá mais chances de sucesso se for gradativa e resultar de um estudo de cada caso, individualmente. A escola comum precisa dispor de recursos que tornem viável o processo de inclusão, como por exemplo: Assessoria em relação à língua de sinais, se a criança tiver linguagem oral restrita e às estratégias adequadas para propiciar o diálogo, na linguagem oral e/ou escrita; Material concreto e visual que sirva de apoio para garantir a assimilação de conceitos novos; Contato com professores que tenham vivenciado situações semelhantes; Orientação de professores da Educação Especial - itinerantes ou de salas de recursos. Podem ser feitas reuniões para trocar experiências e esclarecer dúvidas. O que caracteriza o aluno (surdo ou não) é sua capacidade de aprendizagem e não a deficiência que apresenta. Existe um sujeito com potencial, no qual se deve investir.

O conteúdo curricular a ser desenvolvido para o aluno surdo é exatamente o mesmo trabalhado com os alunos ouvintes, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). São necessárias adaptações curriculares para atender à especificidade da clientela, seja na escola especial ou na regular. O uso de materiais variados (jornais, revistas, propagandas, noticiários de TV, computadores etc.) contribui para motivar os alunos, mantê-los atualizados em relação aos acontecimentos do mundo e dar-lhes uma visão ampla dos acontecimentos.

TEXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 8

Benefícios da Inclusão Escolar

Os benefícios da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na escola regular são evidentes (apesar das dificuldades) e TODOS os autores desta integração "lucram" com ela.

Vários estudos comparativos realizados principalmente nos EUA e nos países escandinavos, onde este movimento existe há mais tempo, revelam a seguinte situação:
Benefícios para os alunos com deficiências
  • ·Eles encontram modelos positivos nos colegas;
  •   ·Contam com assistência por parte dos colegas;
  • ·A criança cresce e aprende a viver em ambientes integrados;
  • Benefícios para os alunos que não são deficientes
  • ·A melhor forma de aprenderem a lidar com as diferenças individuais;
  • ·Oportunidade para praticar e partilhar as aprendizagens;
  •   ·Diminuição da ansiedade face aos fracassos ou insucessos.
  • Benefícios para todos os alunos
  • ·Compreensão e aceitação dos outros;
  • ·Reconhecimento das necessidades e competências dos colegas;
  • ·Respeito por todas as pessoas;
  •   ·Construção de uma sociedade solidária;
  • ·Desenvolvimento de apoio e assistência mútua;
  • ·Desenvolvimento de projetos de amizade;
  • ·Preparação para uma comunidade de suporte e apoio.

"Deve reconhecer-se que a integração dos alunos com necessidades educativas especiais implica muito mais do que colocar simplesmente o aluno numa escola regular. Trata-se de um processo em que o aluno tem oportunidades para se desenvolver e progredir em termos educativos para uma autonomia econômica e social. A integração é igualmente um processo em que as próprias escolas necessitam de mudar e de se desenvolver com o objetivo de proporcionar um ensino de elevado nível a todos os alunos e o máximo de acesso aos que têm necessidades educativas especiais". Você como futuro educador saberia como agir em um processo de inclusão escolar?

TEIXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 7

Deficiência física e Inclusão Escolar

Entrando na escola É muito importante que a criança com deficiência física freqüente a escola, onde ela pode desenvolver seu potencial intelectual e interagir com outras crianças.

A família desempenha um papel fundamental no processo de adaptação da criança à escola: ela deve conversar com a professora e com a equipe escolar, orientando sobre como tratar a criança, seus limites e potencialidades. Pode ser necessário adaptar a carteira, verificar qual é a melhor posição em relação à lousa e se o banheiro tem condições de ser utilizado.

 É importante consultar a criança sobre suas necessidades, com naturalidade. Pequenas adaptações podem fazer muita diferença: por exemplo, se a criança não consegue segurar o papel para escrever, este pode ser preso na carteira com fita crepe.

Como a criança com deficiência física em geral escreve mais lentamente, a professora pode esperar mais tempo para apagar a lousa ou estimular o trabalho cooperativo, no qual os colegas colaboram sem, porém, fazer as tarefas pela criança com deficiência. Outra alternativa possível é a professora preparar fichas com o texto escrito na lousa, que a criança possa levar para casa. Na fase inicial de aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo, as diferenças entre crianças com deficiência física e crianças não deficientes é pequena, em geral.

 O desenvolvimento intelectual é bastante semelhante, principalmente se a criança teve uma estimulação adequada. A escola é muito importante para qualquer criança, mas é ainda mais importante para a criança com deficiência. É na escola que a criança aprende a confiar em si mesma, percebendo que é capaz de realizar a maioria das atividades, embora levando um pouco mais de tempo.

FONTE: http://inclusaolasalle.zip.net/

TEXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 6

Deficiência visual e Inclusão Escolar Braille

Mariano Charam Filho 1
Da França para o mundo
Palavras tocadas
Seis pontos amigos
Parece um bordado
Bordado da vida
Nem todos entendem
Mas ele está aí.

A escola e a sociedade Ao abrir suas portas para receber os que enxergam e os que não enxergam, a escola se torna um espaço de inclusão, promovendo trocas enriquecedoras entre toda a equipe escolar, os alunos e suas famílias.

A fonte de informações mais importante para o professor é o próprio aluno e sua família. É fundamental saber como ele é, como percebe, fala e sente.

O deficiente visual percebe a realidade que está a sua volta por meio de seu corpo, na sua maneira própria de ter contato com o mundo que o cerca.

A escola pode adotar diversas medidas, para capacitar os professores e a comunidade escolar para lidar com a deficiência visual, como: Promover reuniões para discutir as dificuldades encontradas; Convidar especialistas para fazer palestras a professores e alunos; Ter material bibliográfico de apoio; Exibir vídeos sobre o assunto; Convidar pais de crianças com deficiência ou professores que já tiveram esta experiência para dar depoimentos. FONTE: http://inclusaolasalle.zip.net/

TEXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 5

Como se processa a inclusão escolar?

A integração dos alunos se dá,quando o professor planeja um projeto educacional para cada aluno deficiente,ou seja, elaborar uma aula que possibilite a integração de todos os alunos de acordo com a necessidade existente dentro da sala de aula.

O estudante que se sente excluído necessita ser visto com suas possibilidades,ou seja, o professor deve promover atividades que desenvolva suas questões cognitivas e também sócio-afetivas, onde os demais colegas possam interagir aprendendo e ensinando com a situação.

Para que a inclusão seja efetuada, é necessário que o trabalho não seja executado somente dentro da sala de aula e sim na escola toda; também é necessário uma maturidade de todo o grupo escolar para que compreendam o aluno e suas dificuldades. Deve-se promover uma formação permanente de todos os envolvidos no processo de aprendizagem: clínico,institucional, familiar, o diálogo com toda a comunidade.

Os pais devem ser orientados e devem participar de todo o processo,pois senão todo o esforço dos professores e envolvidos estará sendo praticamente em vão. Os professores e o processo de inclusão Estudos indicam que a atitude do professor é um dos fatores que mais contribui para o sucesso de qualquer medida de integração da criança com deficiência. De fato, como o comprovam as práticas do dia-a-dia nas nossas escolas, não basta determinar legalmente a integração para que ela aconteça.

A integração é, em última instância, um processo de fornecer aos alunos com deficiência uma educação com o máximo de qualidade e de eficácia, no sentido da satisfação das suas necessidades individuais. Ora, este objetivo depende fundamentalmente do papel do professor, nomeadamente de variáveis como a sua vontade em levar a cabo as tarefas de ensino destes alunos e a sua formação ou preparação pedagógica para o fazer. FONTE: http://inclusaolasalle.zip.net/

TEXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 4

Você sabe diferenciar Educação inclusiva de Educação Especial?

Existe uma grande diferença no sistema de ensino de cada uma.

A Educação Inclusiva é um processo que necessita da participação de todos os estudantes da escola. Pode-se dizer que é uma reestruturação na cultura, na prática pedagógica e no olhar de cada sujeito do estabelecimento de ensino, a mesma possui o intuito de atender as necessidades educativas especiais, em uma escola regular de ensino, tendo como objetivo o crescimento e o desenvolvimento pessoal de cada um, promovendo o processo de ensino-aprendizagem a todos.


Prestem muita atenção! A Educação Inclusiva e a Educação Especial não podem ser confundidas, a primeira diz respeito à inclusão da pessoa especial na rede regular de ensino, a mesma até poderá freqüentar a classe especial em turno inverso, mas para que aconteça a educação inclusiva, é necessário que a pessoa freqüente uma sala de aula de ensino regular, com acompanhamento direcionado as suas necessidades.

Já a Educação Especial, corresponde a um sistema separado de educação de crianças com deficiências, fora do ensino regular, em classes especiais, salas de recursos, em pequenas unidades que destinam atendimento às pessoas especiais, que são algumas associações. Especialistas afirmam que crianças com necessidades especiais deveriam freqüentar classes regulares de ensino e a educação especial, pois ambas contribuem para a formação do ser, no processo de ensino aprendizagem, bem como na socialização destes na sociedade. Finalizamos mais uma temática, na certeza de que com o passar dos anos e com o aprofundamento de estudo que vem sendo realizado neste sentido, a educação inclusiva passará a fazer parte do cotidiano das escolas de forma saudável. Fonte de pesquisa: Conhecimentos sobre o assunto, disciplina de Inclusão Pedagogia URI - http://falapedagogo-fw.blogspot.com/2011/07/inclusao-escolar-o-tema-e-inclusao.html

TEXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 3

Incluir é acolher a criança respeitando suas individualidades, é acreditar em suas potencialidades.

 Para que a inclusão realmente aconteça é necessário mudarmos nossa visão em relação a este tema que vem sendo discutido, analisado, e principalmente tomando espaço nas escolas de ensino regular. Felizmente não é apenas nas escolas que a inclusão está ganhando espaço, nos diferentes segmentos da sociedade já existe um olhar voltado à inclusão.
A exemplo disso, temos os personagens com deficiência que ganham espaço na literatura infantil e ajudam a combater preconceitos.

O livro também pode ser um instrumento de inclusão social que favorece a formação de uma geração mais atenta à diferença e mais apta a lidar com ela. Nos livros, os personagens relatam em um primeiro momento suas dificuldades e angustias o que os encoraja em um segundo momento a mudar esta situação encontrando o melhor jeito para fazer o que gostam e perceber o verdadeiro sentido da vida, aceitando sua diferença e mostrando suas potencialidades.

  Agora, ficam algumas dicas de livros para os professores:
  • Um dia especial para Laurinha,
  •  A flauta de Sótão,
  •  Um amigo diferente, e outros títulos da coleção
  • Meu amigo Down, apresentam histórias que podem ser trabalhadas na Educação Infantil e Anos Iniciais, que despertarão o respeito às crianças portadoras de deficiências.
Fonte de pesquisa: HISTÓRIAS DIFERENTES. Revista Crescer. n. 123, fev/2004. p. 94. http://falapedagogo-fw.blogspot.com/2011/07/inclusao-escolar-o-tema-e-inclusao.html

TEXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 2

RELATO DE EMANUELE BARRETA

A convidada desta vez foi a pedagoga formada pela URI – FW e especializada em Educação Especial Emanuele Barretta, que irá nos relatar de que forma este processo acontece e se realmente é possível que aconteça nas escolas de ensino regular.

EMANUELE BARRETA: A inclusão escolar no ensino regular somente será possível, junto com uma reestruturação, ou seja, é preciso um contexto que vise atitudes, ações e uma prática pedagógica voltada ao desenvolvimento e aprendizagem da criança com necessidade educacional especial. Sempre falo que para acontecer esse processo inclusivo é preciso primeiramente acolher a criança, pois o acolhimento vai além de recebê-la e dela estar na escola. E no momento que você acolhe a criança, ela sente-se bem e começa a mostrar suas habilidades, potencialidades. Momento este que você precisa ter a sensibilidade para compreendê-la e buscar ousar em sua prática docente para propiciar estímulos enriquecedores ao seu desenvolvimento.

Cabe lembrar, que é necessário o professor ter uma formação específica e permanente, uma diversidade de material pedagógico, a presença da família na escola e uma leitura compreensiva por parte da direção, coordenação, funcionários, professores, alunos e pais dos alunos. Também ressalto, que dificilmente a inclusão no ensino regular acontecerá em uma turma com mais de quinze alunos e sem uma professora acompanhante ou monitora. Pois a criança especial requer a atenção do professor praticamente todo o tempo.
Fonte de pesquisa: Entrevista realizada com a egressa do Curso de Pedagogia da URI - Emanuele Barreta http://falapedagogo-fw.blogspot.com/2011/07/inclusao-escolar-o-tema-e-inclusao.html

TEXTO: INCLUSÃO ESCOLAR 1

INCLUSÃO ESCOLAR

O tema é: Inclusão Escolar

O tema discutido é Inclusão Escolar e para entendermos melhor este tema tão presente em nossa sociedade vamos entrevistar algumas profissionais especializados na área, para entendermos um pouco mais sobre esta temática, iniciaremos com a fala da Professora Juliane Piovesan Mestre em Educação e atual coordenadora do curso de Pedagogia da URI- Campus de Frederico Westphalen.

FALA PEDAGOGO: Conceitue inclusão, e o que é preciso para que ela realmente aconteça.

JULIANE PIOVESAN: Conversar sobre inclusão é entender uma nova configuração no sistema regular de ensino, que deve assegurar a educação de qualidade para todas as crianças deficientes ou não, que todos tenham acesso e garantia de aprendizagem. Incluir é transformar o sistema de ensino, encontrando meios, formas de aprendizagem e convivência que tornem o processo de ensinar e aprender mais qualitativo e humano.
É uma necessidade para transformar a nossa escola em um ambiente de mais conhecimento e interação e o nosso mundo em um lugar melhor para se viver. Banco de dados da Internet E, para que ela realmente aconteça é preciso em primeiro lugar uma mudança de olhar.
 O olhar perante o ser humano que não é o modelo exemplificado na mídia, que nos mostram como o ideal, mas o olhar da sensibilidade e da humanidade que precisamos desvendar. É necessário que haja uma conscientização de que somos humanos e diferentes e que essa diferença nos torna únicos e importantes.
Nas escolas é imprescindível a preparação do gestor, do docente, do discente, do funcionário da secretaria, da limpeza, do guarda... Enfim, de todos, mostrando que a inclusão é necessária e possível. Também uma mudança de infraestrutura, tornando a escola um local de acessibilidade. E como diz Mantoan “Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser segregada em classes especiais e atendimentos à parte”. É preciso também abrir espaço para a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico, pois são habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania. O futuro da escola inclusiva está dependendo de uma expansão dos projetos verdadeiramente imbuídos do compromisso de transformar a escola, para se adequar aos novos tempos, de novos olhares, novas metodologias e novas aprendizagens.

FALA PEDAGOGO: De que forma este processo está acontecendo nas escolas regulares de ensino? JULIANE PIOVESAN: A inclusão na prática de nossas escolas é um processo que ocorrerá paulatinamente. A crítica maior é que colocam na lei a obrigatoriedade e na prática a escola precisa ir em busca de soluções. A formação docente é algo que precisa ser muito debatido para que ocorra a verdadeira inclusão. Percebe-se nas escolas que a reflexão maior é a questão da formação: o que fazer com o aluno deficiente que faz parte de minha sala de aula? Vejo como pertinente essa preocupação por parte do professor, pois deve haver todo um processo de preparação, formação, debates, reflexões, diálogos entre a comunidade escolar e a família, realmente é uma transformação no ambiente escolar. Hoje, algumas escolas possuem a sala de recursos, muitas crianças e adolescentes permanecem um turno em classe especial ou APAE e no outro turno em classe regular. Muitas experiências dão certo e há qualidade no processo, mas precisamos caminhar em busca dessa inovação. E como nos diz Mantoan, que se trata de uma tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se efetivar por meio dos modelos tradicionais de organização do sistema escolar. Por isso a necessidade de traçar novas metas e soluções. Não podemos esquecer que a escola é um lugar de diferenças e que essas permitem fazer a diferença. Incluir não é fácil, mas não é impossível, precisamos saber respeitar e conviver com as diferenças, pois, só assim poderemos viver em uma sociedade melhor.

  Fonte de pesquisa: Entrevista com a coordenadora do Curso de Pedagogia da URI- Campus de Frederico Westphalen. http://falapedagogo-fw.blogspot.com/2011/07/inclusao-escolar-o-tema-e-inclusao.html

VÍDEO: INCLUSÃO ESCOLAR

VÍDEO: POEMAS AS DEFICIENCIAS - DE MÁRIO QUINTANA - LIDO E ESCRITO

VÍDEO: POEMA DEFICIENCIAS - DE QUINTANA

VÍDEO SOBRE DIVERSIDADE

VÍDEO: DIVERSIDADE NA ESCOLA 2

VÍDEO DIVERSIDADE NA ESCOLA 1

VÍDEO: VAMOS DAR AS MÃOS

VÍDEO: TODOS IGUAIS E TODOS DIFERENTES

VÍDEO: ATÉ QUE PONTO SOMOS DIFERENTES?

VÍDEO: NÃO FAZ MAL SER DIFERENTE

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA 32ªCRE

COLEGAS, FIZ UM LEVANTAMENTO SOBRE O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA 32ªCRE, LOCAL ONDE TRABALHO E DESENVOLVO ATIVIDADES NO SETOR PEDAGÓGICO, ONDE CONSTATEI A SEGUINTE REALIDADE: SALA DE RECURSOS: DEFICIÊNCIA INTELECTUAL - 12 DEFICIÊNCIA AUDITIVA – 01 DEFICIÊNCIA VISUAL – 01 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO 1 - 01 CLASSE ESPECIAL - DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – 02 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – EJA – 01 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO 1 – Escolas contempladas: Anos 2005 à 2009: EEEB José Adolfo Maister – Caibaté EEEM Cel. Antônio Fioravante – Porto Xavier EEEB Érico Veríssimo – Roque Gonzales Colégio E. Tolentina Barcelos Gonçalves – Santo Antônio das Missões E.Téc. E. Achilino de Santis – Santo Antônio das Missões EEEM São Luiz – São Luiz Gonzaga Ano 2010: EEEF João Aloísio Braun – São Luiz Gonzaga EEEF Senador Pinheiro Machado – São Luiz Gonzaga EEEM Gustavo Langsch = Polivalente – São Luiz Gonzaga ATIVIDADES DESENVOLVIDAS • Reuniões com os professores da Educação Especial, durante o ano, onde foram estudados e debatidos assuntos referentes: - Estrutura e Funcionamento das Classes Especiais e Salas de Recursos: definição,objetivos, local, público alvo, critérios para funcionamento, formação de professores, matriculas, encaminhamentos, atendimento, competência do professor e referência bibliográfica. A 2ª etapa deste trabalho foi a realização de reunião na Escola com todos seus segmentos, onde as professoras realizaram esse estudo sobre a Educação Especial, elaboraram ata e enviaram a esta Coordenadoria. - Avaliação: esclarecimento sobre a avaliação de final de ano: parecer descritivo, habilidades e competências que o aluno venceu e que não venceu.Foi feito estudo sobre este tema e também salientado sobre a aprovação dos alunos com idade avançada para série. • Estudo da Legislação e textos referentes a Educação Especial e Inclusão. • Elaboração de Planos de Estudos das Salas de Recursos e Classes Especiais. • Organização da documentação específica da Educação Especial: cronograma de atendimento, de itinerância, avaliações dos alunos, parecer de autorização. • Reuniões com a Chefe da Educação Especial da SE, responsáveis pela Educação Especial e professores para relato de problemas, busca de soluções e encaminhamentos. • Acompanhamento e assessoria aos professores de Educação Especial e do Ensino Regular que tem alunos com Deficiências incluídos. • Trabalho de assessoria, acompanhamento e formação de professores na Escola Estadual de Ensino Médio Pe. Réus do município de Dezesseis de Novembro, onde uma aluna Deficiente Auditiva está incluída, no Ensino Médio. Foi realizada reuniões juntamente com a professora da Sala de Recurso D.A., para sensibilização dos professores, curso para os professores da série, sinalização da Escola e acompanhamento da professora da Sala de Recurso e da Coordenadoria durante o ano. • Formação de processo para implantação da Sala de Recursos para o município de Santo Antônio, Rolador,São Luiz Gonzaga, Roque Gonzales, Bossoroca, Pirapó, Dezesseis de Novembro e São Nicolau. • Participação na reunião de preparação do Fórum Permanente de Políticas Públicas para Deficientes e com Altas Habilidades - FADERS e participação no Fórum onde as coordenadoras fizeram um relato sobre a realidade e as atividades desenvolvidas junto aos professores de Educação Especial e professores do ensino regular que tem alunos incluídos. • Visita as Salas de Recursos e Classe Especial e em salas onde tem alunos incluídos com o objetivo de assessorar neste processo. • Encaminhamento de alunos para avaliação e para atendimento especializado. • Atendimento a pais: vagas, transportes, esclarecimentos. • Visita e reuniões na CRE e em Santo Antônio com a Chefe da Educação Especial da SE professora Sandra Koch, para estudo de problemas e encaminhamentos. • Elaboração e reelaboração de um Projeto Profissionalizante para Alunos com Deficiência Intelectual, que tem como público alvo alunos da Classe Especial da Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Pinheiro Machado. Encontros com SENAC, Escola Técnica Estadual Cruzeiro do Sul, Escola Estadual de E.F. Senador Pinheiro Machado, CRE e SE de estudos para definição das oficinas a serem desenvolvidas e viabilização do Projeto Profissionalizante. Lançamento do Projeto e execução. Acompanhamento a execução do Projeto na Escola. • Suprimento de materiais de apoio (Notebook, computador adaptado, cadeira de rodas, máquina BRAILLE...) para trabalho em Sala de Aula Ensino Regular e Salas Especiais. • Participação de professores em Cursos promovidos pela SE e Cursos organizado pela 32ª CRE. • Orientações quanto a elaboração de Processos de Implantação de Salas de Recursos. • Formação dos Processos de implantação de Sala de Recursos. • Palestras de assessoramento e orientações sobre Educação Especial à Escolas e Secretarias de Educação. • Dois Processos de implantação de Sala de Recursos estão na espera de aprovação na SE. • Dois Processos estão em fase de conclusão na Coordenadoria para assim podermos ofertar Atendimento Educacional Especializado em todos os municípios de abrangência desta CRE.

REFLEXÕES 2

Atividade 2 - Construindo uma rede de amigos virtuais! Reflita sobre essa experiência. Em sua reflexão não esqueça de apontar: Quais os pontos positivos e os pontos de fragilidade que você pode perceber no desenvolvimento dessa atividade? Acredito que os pontos positivos estão a interação entre os alunos, a riqueza da troca de saberes, o diálogo virtual, a possibilidade de novas amizades. O ponto de fragilidade que eu, particularmente enfrentei foi a dificuldade de não estar atuando diretamente numa sala de atendimento educacional especializado, mas Deus faz tudo acontecer em minha vida e eu tive a alegria de acompanhar os alunos no desenvolvimento do Projeto Crianças do Rio Grande escrevendo histórias e a imensa satisfação de ver selecionados os 2 alunos da Classe de Surdos da EEEM São Luiz e um aluno da Sala de Recursos da EEEB Érico Veríssimo. Foram momentos inesquecíveis, de constantes trocas e aprendizados. Que possibilidade de apoiar o processo de desenvolvimento de uma pessoa com necessidades especiais essa estratégia pedagógica propicia? Acredito que com o devido suporte tecnológico com adequações a cada tipo de deficiência e o constante acompanhamento do educador capacitado, os alunos que frequentam o atendimento educacional especializado podem usufruir dos benefícios que esta estratégia pedagógica proporciona. Entendo que a função da Escola é receber e ensinar a todos, independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, linguísticas ou outras. O processo de ensino e aprendizagem deve ser adaptado as necessidades dos alunos, dessa forma acredito na inclusão, sei que existem muitos desafios a serem superados com a chegada do computadores nas Salas de AEE, principalmente com a implantação da informática na educação exige que cada professor invista na própria prática pedagógica, na busca de conhecimentos para usufruir destas tecnologias, com o intuito de que seus alunos possam se beneficiar destas ferramentas tecnológicas e claro, torna-se imprescindível que o poder público beneficie nossas escolas com os recursos tecnológicos e dê contínua manutenção. Prof. Solange da Cruz Battirola

REFLEXÕES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS Módulo 2 – Atividade 2 Tecnologia Assistiva para Limitação Motora ou Física Aluna: SOLANGE DA CRUZ BATTIROLA UTILIZAR E PRODUZIR UMA REFLEXÃO SOBRE STA TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA SUJEITOS COM LIMITAÇÃO MOTORA. Particularmente já havia visto a utilização desta atividade em uma reportagem televisiva, considero a atividade interessante, pois possibilita as pessoas com limitações digitarem seus textos sem precisar que uma pessoa o faça. Não tive dificuldades na realização da atividade com o teclado virtual, é tudo uma questão de adaptação. Considero de suma importância para o aluno com limitações tanto física como motora, tornar-se independente na realização de atividades, utilizando-se do teclado virtual.

CRIANÇAS DO RIO GRANDE ESCREVENDO HISTÓRIAS 7



DÊ UMA OLHADA NAS FOTOS DE NOSSA VIAGEM, FOI MARAVILHOSA!!!

CRIANÇAS DO RIO GRANDE ESCREVENDO HISTÓRIAS 6

CRIANÇAS DO RIO GRANDE ESCREVENDO HISTÓRIAS 5

Caros Amigos

Estivemos na 57 Feira do Livro de Porto Alegre, acompanhando 5 alunos da 32ªCRE de São Luiz Gonzaga






AQUI, A CAPA DO LIVRO

CRIANÇAS DO RIO GRANDE ESCREVENDO HISTÓRIAS 4

 AQUI, OS DADOS DO ALUNO GUSTAVO DE LIMA SOUZA, ALUNO DA EEEB ÉRICO VERÍSSIMO
 AQUI, OS TEXTO E OS DESENHOS DO ALUNO GUSTAVO

CRIANÇAS DO RIO GRANDE ESCREVENDO HISTÓRIAS 3


AQUI, VOCÊ PODEM VER O DESENHO DO ALUNO MICAEL DE PAULA GONÇALVES, ALUNO SURDO, QUE FREQUENTA A EEEM SÃO LUIZ



 AQUI, VOCÊ LÊ O TEXTO PRODUZIDO PELO ALUNO, QUE FOI EDITADO NA PÁGINA 111 DO LIVRO.

CRIANÇAS DO RIO GRANDE ESCREVENDO HISTÓRIAS 2

 AQUI, ESTÁ A IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO JOSÉ ADRIANO DOS SANTOS VELASQUES QUE É SURDO E ESTUDA NA EEEM SÃO LUIZ
 AQUI, VOCÊ PODE APRECIAR O TEXTO CONSTRUIDO PELO ALUNO JOSÉ ADRIANO
AQUI, VOCÊ VISUALIZA O DESENHO DO ALUNO JOSE´ ADRIANO

CRIANÇAS DO RIO GRANDE ESCREVENDO HISTÓRIAS 1

Caros Amigos

Estivemos na 57 Feira do Livro de Porto Alegre, acompanhando 5 alunos da 32ªCRE de São Luiz Gonzaga






AQUI, A CAPA DO LIVRO

domingo, 6 de novembro de 2011

REUNIÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL EM SÃO LUIZ GONZAGA

REUNIÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL No dia 09 de Junho, aconteceu no Salão de Atos da 32ª CRE, a reunião de Educação Especial, com a temática Inclusão de Alunos com Deficiência e Atendimento Educacional Especializado. A participação da professora e psicóloga Lizandra Andrade Nascimento foi com uma dinâmica de sensilibização com os professores de Sala de Recursos e Classes Especiais da Rede Pública Estadual.

V ENCONTRO DOS CONSELHOS ESTADUAL E MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIENCIA DO RIO GRANDE DO SUL

V Encontro dos Conselhos Estadual e Municipais dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio Grande do Sul. Nos dias 14 e15 de Março de 2011, o Sr. Enio Garcia, Presidente do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência e as conselheiras: Prof. Ana Mattioni – 32ªCRE e Rosane Burchardt – SMEC, estiveram em Porto Alegre, participando do V Encontro dos Conselhos Estadual e Municipais dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio Grande do Sul. Entre as palestras, destacamos: • Caminhos para os Conselhos de Direito da Pessoa com Deficiência. • Plano Plurianual e Orçamento • A necessária Parceria: Conselhos de Direito da Pessoa com Deficiência e Ministério Público • Capacitação de Conselheiros • A Inclusão da Pessoa com Deficiência Intelectual • Acessibilidade • Educação, Saúde e Trabalho • Política Nacional e Estadual para a Pessoa com Deficiência. • Avaliação Geral do Encontro. • Para a Prof. Ana: o Encontro foi válido para o trabalho educacional na Educação Especial , como também, servirá como base para a formulação de Diretrizes para o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. Por Solange Battirola Professora Responsável pelas Postagens da 32ªCRE (055)3352-4130

PROGRAMA PRIMEIRA NFÂNCIA MELHOR

Informativo25 Acontecerá em março o novo Curso de Capacitação para o Programa Primeira Infância Melhor No próximo dia 22 de Março, das 8:30 as 11 horas e das 14 às 15:30 , a Secretaria Municipal de Saúde estará recebendo inscrições para o curso de capacitação do Programa Primeira Infância Melhor. As inscrições podem ser efetuadas no “Hospital Materno Infantil”, situado na Rua Fernando Machado - Nº 2899 pelos interessados em realizar a capacitação e trabalhar como visitadores. A capacitação é requisito para inscrição de estagiários aos cargos de visitadores que serão contratados mediante vagas existentes no programa. As inscrições para capacitação serão realizadas aos alunos que freqüentam preferencialmente os Cursos de Serviço Social, Pedagogia e Técnico de Enfermagem. Para inscrição é necessário: • Cópia da carteira de identidade ou do CPF, • Comprovante de residência, • Vínculo e freqüência em Instituição de ensino. A Capacitação iniciará no dia 23 de Março, às 9 horas, no Posto de Saúde. Este é um Programa coordenado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. O programa é executado em parceria com municípios e apoio técnico da UNESCO. Os municípios são responsáveis pela contratação dos visitadores e devem criar uma equipe técnica (GTM- Grupo Técnico Municipal) para acompanhar o Programa. Em São Luiz Gonzaga o GTM é composto por técnicos de três secretarias: Águeda M. Balbé ( Secretaria Municipal da Saúde), Elizangela P. Bueno ( Sec Municipal da Educação), Liliane Ribeiro ( Secretaria de Ação Social). A representante do Estado em São Luiz Gonzaga é Ana Mattioni (32° Coordenadoria de Educação) O PIM é desenvolvido no Estado desde 2003 com reconhecimento internacional, é um programa estruturante, pois trabalha com crianças, gestantes e a família, com o objetivo de desenvolver potencialidades das crianças em todos os aspectos do desenvolvimento - físico, intelectual e motor.

MENSAGEM AOS PROFESSORES

Caros Professores! "A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente. A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver." Rubem Alves

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