Além do Horizonte
(Roberto Carlos/Erasmo Carlos)
Além do horizonte deve ter
Algum lugar bonito
Pra viver em paz
Onde eu possa encontrar a natureza
A alegria e felicidade com certeza
Lá nesse lugar o amanhecer é lindo
Coom flores festejando mais um dia
Que vem vindo
Onde a gente pode se deitar no campo
Se amar na reoo9a escutando o canto dos pássaros
Aproveitar a tarde sem pensar na vida
Andar despreocupado sem saber a hora de voltar
Bronzear o corpo todo sem censura
Gozar a liberdade de uma vida sem frescura
Se você não vem comigo
Tudo isso vai ficar
No horizonte esperando por nós dois
Se você não vem comigo
Nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem amor
Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranqüilo pra gente se amar
O mundo
Quando fecho os olhos
Procuro imaginar um mundo bonito,
Onde todos tenham seus espaço,
Onde não exista pobre e nem rico.
Procuro imaginar um mundo novo
Sem dor, sem miséria
Onde todos somos um povo
Unido, forte e enorme.
Enorme de sentimento
Enorme de paz e amor
Cheios de alegrias e bons momentos.
Mas, de repente tudo fica escuro
Frio, triste
Não foi nada, apenas abri os olhos
Estou de volta ao meu mundo.
Ainda há tempo para fazer
O que você sempre quis ter feito
Visitar aquele lindo lugar
Vestir-se do seu jeito
Namorar à luz do luar
Tomar um banho de chuva
Andar pela orla ou aprender a nadar
Ainda há tempo para ajudar
Doe àquele que vive a ermo
Um instante, um sorriso, uma palavra
Lembre da criança, do idoso, do enfermo
Para você, deixe a noite passar
Ouvindo as ondas quebrando
E sentindo a brisa do mar
Ainda há tempo para cedo acordar
Só para ver o sol a nascer
Tomar, sem pressa, um farto café
Com o que quiser comer
Ser você mesmo
Dizer “eu te amo”
Sorrir e gritar a esmo
Ainda há tempo para perdoar
Esquecer as diferenças
Rever os velhos amigos
Entender as suas crenças
Beijar com emoção
Dançar uma boa música
Cantar a sua canção
Ainda há tempo se você quiser
Vá agora, siga em frente
Peça perdão, sorria e beije
Viva o hoje, que é teu presente
Determine-se a ser feliz
Você ainda tem tempo
De ser o que sempre quis
Autor: Alex Dahlke
Desejo a vocês
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com os amigos
Viver sem inimigos
Filme na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Ouvir uma palavra amável
Ver a banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir não
Nem nunca, nem jamais
Nem adeus
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de amor
Tomar banho de cachoeira
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas com alegria
Uma tarde amena
Calçar um chinelo velho
Tocar violão para alguém
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu
Carlos Drummond de Andrade
Quero tudo novo de novo
Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.
Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.
Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.
“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".
Fernando Pessoa
No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Terminado por um louco!"
Mário Quintana
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